Irmãos, venho por meio desta abordar
um assunto que eu particularmente acho muito interessante que seria não só
sobre os templários mas sim a cerca de alguns mistérios que os cercam.
O primeiro que irei retratar aqui será
sobre a arca da aliança um dos itens mais curiosos que estaria em posse dos
templários e segundo algumas teorias teria sido ela que causou o interesse de
Felipe nos templários nela estaria guardado as tabuas com as leis trazidas por
Moisés do Monte Sinai, a vara utilizada por Aarão e um pote de ouro com maná
porem os teóricos divergem sobre se estes dois últimos itens realmente estariam
contidos na arca.
O ponto de partida para este mito
seria que Jacques De Molay não defendeu a Ordem com tanta firmeza. Teoricamente
ele teria sido tão torturado para que revelasse o paradeiro da arca que teria
perdido a resistência o que alguns registros alguns registros históricos
poderiam confirmar então De Molay teria se arrependido e disparado um discurso
apaixonado defendendo a Ordem com unhas e dentes sendo que antes disso havia
requisitado uma audiência com o papa Clemente V.
Esse fato gerou a hipótese de que ele
teria requerido a audiência com o papa de propósito para discutir algo secreto
e importante.
Porem não se tem registros que o
grão-mestre teria recebido tortura física, o que não significa que não teria
acontecido, entretanto tem que ser considerado o fato que ele já estava idoso,
que ele ficou muito tempo na prisão e que ele já estava abatido e cansado
psicologicamente.
Não se sabe se a arca estava no Chipre
que se tornou sede dos templários depois de perda da Terra Santa ou se estava em
Paris e com a ameaça de Felipe foi retirada em um esquema especial.
Segundo esse teoria De Molay teria se
fingido insano e assim ganhar tempo e então a audiência com o papa teria sido
uma manobra para conseguir atitude do papa, como perdão da Ordem.
O segundo mito que irei retratar é que
seria a figura de Jacques De Molay que estaria no sudário de Turim que é uma
peça de linho que tem uma figura de um homem que muitos acreditam ser Jesus e
que teria capacidade de cura já outros acreditam que possa ter sido Leonardo Da
Vinci que teria pregado que teria usado o pano para deixar seu próprio retrato
como uma espécie de trote para a igreja da época.
Os autores da teoria afirmam que para
ter surgido a figura no tecido teria ocorrido uma mistura do sangue de De Molay
com ácido lático de seu corpo e com a mirra, usado como um alvejante de tecidos
na época. O tecido teria sido exibido em publico pela família do preceptor 50
anos depois da morte do grão-mestre que, como Jesus, teria sido martirizado, o
que causou a confusão na interpretação da identificação da figura.
O mais estranho é que a descrição de
De Molay bate com a figura do sudário: nariz longo, cabelo até os ombros
partido no centro, barba bifurcada e sua base e de alta estatura.
Em terceiro é uma lenda que eu
particularmente acho muito interessante que é sobre o crânio de Sidon que uma
cidade localizada no Líbano. Conta-se que um senhor de Sidon era um cavaleiro
templário que escondia uma profunda paixão por uma grande dama proveniente da
cidade de Maraclea, porem tal dama faleceu repentinamente. O cavaleiro sego por
sua paixão vagou pelo cemitério e cometeu uma ato impensável: abriu o tumulo da
jovem e violou-o.
Na mesma hora, uma voz vinda do alem
disse a ele para retornar naquele local dália há nove meses, pois encontraria
gerado um filho. O cavaleiro após os nove meses volta ao local muito receoso
abre o túmulo. Dentro dele havia uma cabeça, um crânio, colocado nos ossos da
perna do cadáver, que estava em formato de cruz. Então mais uma vez ele escuta
a voz que diz a ele: “Guarde bem isto, pois és doador de todas as coisas boas”.
O cavaleiro a partir deste dia sempre
levou consigo o crânio que se tornou seu amuleto de proteção sendo capaz de
derrotar seus inimigos apenas ao mostra-lo. Com a morte do cavaleiro, o
estranho objeto se tornou um tesouro da Ordem.
Essa lenda é datada do século XII e
foi escrita por Walter Map, cuja identidade ainda é um mistério.
Essa é apenas uma adaptação sendo que
a original não consta nem uma ligação direta com os templários. Porem com a
perseguição de Felipe, o Belo tornou-se ligada aos Cavaleiros do Templo, a
ponte de dois dos interrogados na inquisição terem admitido ouvido falar da
história.
Alguns teóricos ainda veem o conto
como um tipo de síntese de um ritual iniciático. Por exemplo, normalmente em
ordens da cavalaria da idade media o candidato a se tornar um cavaleiro deveria
pernoitar rezando dentro de uma cripta, vestido todo de branco, para que no dia
seguinte o rei pudesse sagra-lo como cavaleiro. Numa versão desse conto a
mulher se chama Yse, que poderia ser uma derivação da deusa egípcia Ísis.
E por ultimo uma das historias sobre
os templários, que fala sobre a estranha ligação dos templários com a Santa
Sara dos ciganos, o Taro e o Santo Graal. Logo após a prisão dos templários, foi
encontrada mais uma cabeça no Templo de Marais, em Paris. A descrição era “um
belo crânio dourado, muito belo, com a figura de mulher, em seu interior estava
dois ossos da cabeça, envoltos e ligados por um pano de linho branco, tendo em
cima outro vermelho, havia uma cédula que ali se encontrava”. A identificação
era ainda mais estranha: Caput LVIIIm.
Teóricos explicam que o m seria o
símbolo astrológico de Virgem, o que provocaria uma leitura do titulo como
Caput 58 Virgem. Isso remeteria ao culto da Virgem Negra, que, por sua vez, tem
afinidade com a busca do Santo Graal.
Sabe-se que o Santo Graal foi levado
para a Europa por volta de 65 D.C. No barco onde José de Arimatéia viajava,
havia uma passageira chamada Sara que se tornaria mais tarde a Santa Sara dos
ciganos.
Diz a lenda que uma serva de origem
núbia que fugiu da palestina com José de Arimatéia e que com eles estavam Maria
Jacobina, Maria Salomé e Maria Madalena, que choravam por causa da violenta
tormenta que sacudia o barco. Sara, então, retirou um lenço da cabeça chamou
por Jesus cristo e prometeu que se todos sobrevivessem ela seria sua escrava e
jamais andaria com a cabeça descoberta como forma de respeito.
Assim, a barca atravessou o oceano e
chegou em segurança em Petit Rhône, hoje Saint-Maries-de-La-Mer que é uma
comuna francesa. Sara, querendo pagar sua promessa foi ate o mosteiro da
Bretanha, onde cumpriu o que prometera até sua morte.
O taro entraria na historia pelo fato
dele ter como um de seus modelos mais famosos o baralho de Marselha que é o
maior porto comercial da frança até e foi lá que Sara aportou. Alguns
pesquisadores dizem que o jogo pode ter alguma pista quanto ao verdadeiro
paradeiro do Santo Graal.
Uma explicação para o numero 58 seria
que cinco é o numero do pentagrama e oito, o indicativo da deusa Ísis. Assim
faríamos uma equação e chagaríamos o numero secreto:
5x8= 40= 58- 18 ISIS
Assim o Caput (ou cabeça) 58 Virgem alude
a Santa Sara que, por sua vez, ligado ao Santo Graal. Se 58 é o numero que
representa Ísis, esta ligado então ao mito de crânio de Sidon.
Ir. Bruno Amaral