sexta-feira, 13 de março de 2015

Lendas dos Templários

Irmãos, venho por meio desta abordar um assunto que eu particularmente acho muito interessante que seria não só sobre os templários mas sim a cerca de alguns mistérios que os cercam.
O primeiro que irei retratar aqui será sobre a arca da aliança um dos itens mais curiosos que estaria em posse dos templários e segundo algumas teorias teria sido ela que causou o interesse de Felipe nos templários nela estaria guardado as tabuas com as leis trazidas por Moisés do Monte Sinai, a vara utilizada por Aarão e um pote de ouro com maná porem os teóricos divergem sobre se estes dois últimos itens realmente estariam contidos na arca.
O ponto de partida para este mito seria que Jacques De Molay não defendeu a Ordem com tanta firmeza. Teoricamente ele teria sido tão torturado para que revelasse o paradeiro da arca que teria perdido a resistência o que alguns registros alguns registros históricos poderiam confirmar então De Molay teria se arrependido e disparado um discurso apaixonado defendendo a Ordem com unhas e dentes sendo que antes disso havia requisitado uma audiência com o papa Clemente V.
Esse fato gerou a hipótese de que ele teria requerido a audiência com o papa de propósito para discutir algo secreto e importante.
Porem não se tem registros que o grão-mestre teria recebido tortura física, o que não significa que não teria acontecido, entretanto tem que ser considerado o fato que ele já estava idoso, que ele ficou muito tempo na prisão e que ele já estava abatido e cansado psicologicamente.
Não se sabe se a arca estava no Chipre que se tornou sede dos templários depois de perda da Terra Santa ou se estava em Paris e com a ameaça de Felipe foi retirada em um esquema especial.
Segundo esse teoria De Molay teria se fingido insano e assim ganhar tempo e então a audiência com o papa teria sido uma manobra para conseguir atitude do papa, como perdão da Ordem.
O segundo mito que irei retratar é que seria a figura de Jacques De Molay que estaria no sudário de Turim que é uma peça de linho que tem uma figura de um homem que muitos acreditam ser Jesus e que teria capacidade de cura já outros acreditam que possa ter sido Leonardo Da Vinci que teria pregado que teria usado o pano para deixar seu próprio retrato como uma espécie de trote para a igreja da época.
Os autores da teoria afirmam que para ter surgido a figura no tecido teria ocorrido uma mistura do sangue de De Molay com ácido lático de seu corpo e com a mirra, usado como um alvejante de tecidos na época. O tecido teria sido exibido em publico pela família do preceptor 50 anos depois da morte do grão-mestre que, como Jesus, teria sido martirizado, o que causou a confusão na interpretação da identificação da figura.
O mais estranho é que a descrição de De Molay bate com a figura do sudário: nariz longo, cabelo até os ombros partido no centro, barba bifurcada e sua base e de alta estatura.
Em terceiro é uma lenda que eu particularmente acho muito interessante que é sobre o crânio de Sidon que uma cidade localizada no Líbano. Conta-se que um senhor de Sidon era um cavaleiro templário que escondia uma profunda paixão por uma grande dama proveniente da cidade de Maraclea, porem tal dama faleceu repentinamente. O cavaleiro sego por sua paixão vagou pelo cemitério e cometeu uma ato impensável: abriu o tumulo da jovem e violou-o.
Na mesma hora, uma voz vinda do alem disse a ele para retornar naquele local dália há nove meses, pois encontraria gerado um filho. O cavaleiro após os nove meses volta ao local muito receoso abre o túmulo. Dentro dele havia uma cabeça, um crânio, colocado nos ossos da perna do cadáver, que estava em formato de cruz. Então mais uma vez ele escuta a voz que diz a ele: “Guarde bem isto, pois és doador de todas as coisas boas”.
O cavaleiro a partir deste dia sempre levou consigo o crânio que se tornou seu amuleto de proteção sendo capaz de derrotar seus inimigos apenas ao mostra-lo. Com a morte do cavaleiro, o estranho objeto se tornou um tesouro da Ordem.
Essa lenda é datada do século XII e foi escrita por Walter Map, cuja identidade ainda é um mistério.
Essa é apenas uma adaptação sendo que a original não consta nem uma ligação direta com os templários. Porem com a perseguição de Felipe, o Belo tornou-se ligada aos Cavaleiros do Templo, a ponte de dois dos interrogados na inquisição terem admitido ouvido falar da história.
Alguns teóricos ainda veem o conto como um tipo de síntese de um ritual iniciático. Por exemplo, normalmente em ordens da cavalaria da idade media o candidato a se tornar um cavaleiro deveria pernoitar rezando dentro de uma cripta, vestido todo de branco, para que no dia seguinte o rei pudesse sagra-lo como cavaleiro. Numa versão desse conto a mulher se chama Yse, que poderia ser uma derivação da deusa egípcia Ísis.
E por ultimo uma das historias sobre os templários, que fala sobre a estranha ligação dos templários com a Santa Sara dos ciganos, o Taro e o Santo Graal.  Logo após a prisão dos templários, foi encontrada mais uma cabeça no Templo de Marais, em Paris. A descrição era “um belo crânio dourado, muito belo, com a figura de mulher, em seu interior estava dois ossos da cabeça, envoltos e ligados por um pano de linho branco, tendo em cima outro vermelho, havia uma cédula que ali se encontrava”. A identificação era ainda mais estranha: Caput LVIIIm.
Teóricos explicam que o m seria o símbolo astrológico de Virgem, o que provocaria uma leitura do titulo como Caput 58 Virgem. Isso remeteria ao culto da Virgem Negra, que, por sua vez, tem afinidade com a busca do Santo Graal.
Sabe-se que o Santo Graal foi levado para a Europa por volta de 65 D.C. No barco onde José de Arimatéia viajava, havia uma passageira chamada Sara que se tornaria mais tarde a Santa Sara dos ciganos.
Diz a lenda que uma serva de origem núbia que fugiu da palestina com José de Arimatéia e que com eles estavam Maria Jacobina, Maria Salomé e Maria Madalena, que choravam por causa da violenta tormenta que sacudia o barco. Sara, então, retirou um lenço da cabeça chamou por Jesus cristo e prometeu que se todos sobrevivessem ela seria sua escrava e jamais andaria com a cabeça descoberta como forma de respeito.
Assim, a barca atravessou o oceano e chegou em segurança em Petit Rhône, hoje Saint-Maries-de-La-Mer que é uma comuna francesa. Sara, querendo pagar sua promessa foi ate o mosteiro da Bretanha, onde cumpriu o que prometera até sua morte.
O taro entraria na historia pelo fato dele ter como um de seus modelos mais famosos o baralho de Marselha que é o maior porto comercial da frança até e foi lá que Sara aportou. Alguns pesquisadores dizem que o jogo pode ter alguma pista quanto ao verdadeiro paradeiro do Santo Graal.
Uma explicação para o numero 58 seria que cinco é o numero do pentagrama e oito, o indicativo da deusa Ísis. Assim faríamos uma equação e chagaríamos o numero secreto:

5x8= 40= 58- 18 ISIS


Assim o Caput (ou cabeça) 58 Virgem alude a Santa Sara que, por sua vez, ligado ao Santo Graal. Se 58 é o numero que representa Ísis, esta ligado então ao mito de crânio de Sidon.

Ir. Bruno Amaral